Aqui onde me encontro é
sombrio e tenebroso. Tenho medo e me retraio ao posto de atalaia que
me garante relativa segurança.
Raras vezes vislumbrei
uma luz tremeluzente que me deixava feliz embora ignorasse a origem.
Para não me afogar,
venço a fadiga e protelo o sono, dia e noite, empenhada em enxugar a
água em torno de mim.
Hoje o Marlim azul me
segredou que esse lugar se chama mar e que meu nome é peixe.
Ciente da minha nova
condição, descartei panos e dores e o escuro do mundo abissal.
Agora cuido de voar e
contemplar as estrelas.
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