Não, não fiz de propósito!
Sou um cabeleireiro de prestígio,
habilidoso, educado,mas qualquer um está sujeito a manias e eu, que não
sou exceção também tenho as minhas: detesto caspa.
Comecei a cortar o cabelo dela e as caspas molhadas pareciam flocos de aveia molhados.
A princípio, fui indulgente e, com toda a paciência, retirava-as com um pente fino.
Mas tolerância, convenhamos, tem limites.
A frase indignada "caspa, eu?", foi a gota d'água. Digo, a pá de terra.
Comecei com uma pequena cutilada na nuca e, resoluto, fui até o fim.
Foi mais forte do que eu.
Qualquer pessoa no meu lugar faria o mesmo.
* O título é um arremedo de paráfrase da obra "Crimes Exemplares" do meu ídolo Max Aub.
O Nordeste e o Bolsonazifascismo
Há um ano
rs... gostei do bom humor do texto, inês... gostei mesmo... bjs, boa semana!
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