saiu repentinamente na curva após o pórtico do palácio, face retesada, corpo na diagonal, pés resvalando o enlameado solo vermelho, pernas no limite máximo de força e ritmo.
num longo salto, montou seu corcel negro e, metros adiante, espalmou o antebraço do líder da revolução que, mal esgazeou os olhos estupefato, foi arrancado do chão para a garupa em uma fração de segundo.
o ziguezaguear do galope vigoroso entre as barracas da feira não os permitiu desviar de um casal de gatos que, alvos como a neve que ainda não derretera por completo, cruzavam o caminho, passos lentos...
- cuidado! maldito, não viu o que fez? findou a existência dos pobres siameses! tão raros por aqui, tão belos...
- assim é a vida, meu nobre senhor. preto no branco.
olhos cerrados nos pequenos vãos entre as árvores da nebulosa floresta à frente, assim se manteve o bravo cavaleiro rumo à conclusão do plano de fuga.
O Nordeste e o Bolsonazifascismo
Há um ano
aew Rubio, bom conto! :D
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirEntão sua ânsia de vômito era isso... Que comida, que nada. Que praia que nada. Era o pequeno e maravilhoso conto tripudiando no intestino!
ResponderExcluirentão, ao que me parece, devo vomitar mais palavras. a ânsia não passou ainda...
Excluir:)
vomite, vomite muito! excretar cura.
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