(Imagem: Basquiat)
Achei por aí uns versos meus que não ousei escrever. O soberbo poema repousa em coxim com o epíteto: exercício poético. Ele não me viu.
Mãe desnaturada sou eu. Não o pari, tampouco o adotei. Nem quis saber quem o engendrou e o firmou.
Da minha coletânea tão vasta - tenuíssima poeira dispersa - raros verbos se saturam e se precipitam. Depois, sucumbem ante meu lápis e maculam meu papel de pão.
Mas só quando chove ou faz lua cheia.
lindíssimo!
ResponderExcluirOu apagão
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