Às vezes estou num desses momentos em que não quero fazer nada (porque nada pra fazer é coisa que realmente não existe) e me lembro de como Meketcha morreu.
- Pra quem não conhece, Meketcha era minha cadela. Era de porte grande, mas muito doce, falava com os olhos. -
Depois de quase dez anos de vida, ficou terrivelmente doente. Tentamos muitas coisas diferentes pra tentar salvá-la, não posso dizer que tentamos tudo. O próprio veterinário explicou por breves 2 minutos como não restava muito a ser feito, antes de passar os próximos 20 falando de como precisava de uma moto pra trabalhar e dos modelos que gostava.
Não havia mesmo jeito, ela não se recuperaria. Sofria muito, tentava ficar de pé, tentava latir... seu peso foi inacreditavelmente reduzido, a ponto de uma pessoa sozinha já poder levar ela nos braços.
Deixamos que ela "vivesse" seus últimos momentos com todo esse sofrimento por vários dias. E choramos um em cada canto da casa porque chorar (principalmente por um animal) dá vergonha porque é coisa de gente fraca. Sempre me lembor que, por "piedade", deixamos que sofresse.
O Nordeste e o Bolsonazifascismo
Há um ano
acho que todo mundo tem uma história parecida pra contar. Eu tinha um fila grande e bobalhão que adoeceu também, e a carrocinha levou. Talvez fosse o melhor, mas penso o que podia ter feito mais por ele.
ResponderExcluirsei exatamente como é... sofri muito com a morte de Maria Francisca Alessandra França Rabelo (kika), nossa dobermann (1992-2008) foram 16 anos, o último de muito sofrimento... por que deixamos que ela sofresse??? eu não sei, talvez na esperança de se recuperar... não sei...
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