pequenitudes - crônicas das pequenas atitudes humanas

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Guga estava atracado a uma planta do quintal.

Explico: minha tartaruga. Não foi engraçado, não foi feliz; Foi bonito, foi triste. Em sua casa de plástico Guga passa seus dias de tartaruga olhando pra cima, piscando com força quando precisa, camarão caindo do céu e ele fingindo que pesca - Tenho que soltá-lo de vez em quando no jardim de concreto, por onde saem mudas de mato de dentro da parede. Guga estava atracado a elas, gritando que coisa linda, é meu. Deixei-o lá por um tempo, com sua planta heróica. Voltei. Sua bacia, árvore de plástico, pedras higiênicas e piscina Tuppeware o aguardavam. Não sabe mais viver sem eles. Não sabemos.

Um comentário:

  1. que coisa, eu tinha uma galinha, jurema (1992-1993, ou talvez fosse 1991-1992) era a galinha mais inteligente do mundo. Sabia ler, mas não sabia escrever muito bem (claro, na língua dela...)

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