passei anos tentando destilar aquela frustração natalina. consegui. um dia meu pai me fez um convite. eu, ele e meu irmão fomos ao cinema. antes uma parada para o lanche. era época de natal. meu irmão tinha 14 anos, eu 13. queríamos ver robocop. as entradas eram para um infantil. meu irmão estava irredutível. olhei para chiquinho, o irredutível, e disse: “se não entrarmos no cinema agora mesmo, papai noel não vai te dar presente.” ele deglutiu o choro e deu um giro na borboleta (do cinema, claro). depois daquele dia “criei” um monte de “experiências”, onde me encontrava ao lado de papai noel. contei para o meu irmão uma mentira por noite, não foram 1001, mas me libertaram.
um giro na borboleta...
ResponderExcluirna roborboleta...
papai roleta...
Robocop, decididamente, não era um filme infantil... Não me arrebatou o episódio 2 tal como o fez o número 1, mas continuas muito boa na concisão! Valeu, Maria Betânia (adoro a canção com Nelson!), visite os Morcegos!
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